
Um chefe índio Seattle, em um discurso antológico que muita gente conhece, disse que tudo sobre a terra está interligado; ou seja, que somos um com tudo que vive. Este blog começou a partir de uma preocupação minha em promover ecologia interior através de uma alimentação saudável e funcional, ou seja, que realiza uma função na prevenção e controle de doenças.
Sabemos não ser apenas o que entra pela nossa boca que é fundamental para a homeostase - um estado de perfeito equilíbrio do organismo. O que pensamos, o ar que respiramos, a água que bebemos, enfim tudo está conectado para promover esse equilíbrio. Ou deveria.
Como sou uma estudiosa e praticante da doutrina espírita, a matéria de capa da revista Superinteressante deste mês - CIÊNCIA ESPÍRITA - acenou-me da banca e eu a comprei. A matéria acrescenta pouca informação ao que já temos visto nos mais diversos meios de comunicação.
No entanto, ao continuar a ler a revista, deparei com um informe publicitário muito interessante sobre o um movimento chamado Planeta Sustentável.
Reproduzo para vocês o texto.
POR QUE ELA VALE TANTO EM PÉ?
As florestas fornecem tantos benefícios para nós, diretos ou indiretos, que os especialistas costumam dividi-los em quatro tipos chamados serviços ambientais ou ecossistêmicos.
Reguladores:
As florestas realizam processos vitais que raramente recebem valor monetário, como a proteção dos rios, a regulação do clima e das chuvas e o armazenamento de carbono na atmosfera.
De provisão:
Fornecem bens diretos - frutos óleos, madeira, fibras - que resultam em alimento e matéria-prima para produtos e indústrias, como a farmacêutica, de construção e de cosméticos.
De suporte:
Fornecem benefícios indiretos para as pessoas, como a formação dos solos e crescimento das plantas, mas fundamentais para os outros serviços, por promover o equilíbrio dos ecossistemas.
Culturais:
Representados no turismo, nos esportes e no lazer, bens imateriais - recreativos, estéticos e até espirituais - são fornecidos pela floresta, em função de nossa ligação com elas.
Pagar para preservar
Para que a floresta continue garantindo esses serviços e não vire apenas madeira e carvão, especialistas defendem uma remuneração especial para quem cuida dela:
"A forma como a floresta é gerida é que determina a extensão dos serviços ambientais e como eles serão transformados em benefícios sociais, econômicos e ambientais. Boa parte dos custos e do trabalho de manejar e preservar a mata recai sobre poucos indivíduos ou entidades, enquanto os benefícios que ela traz são públicos e amplos para a sociedade. Por isso, é importante que quem atue pró-ativamente para manter essas funções e benefícios seja remunerado. Um mecanismo de pagamento por serviços ambientais serve de incentivo e amplia os esforços de conservação e gestão sustentável das florestas." (Tasso Azevedo, engenheiro florestal, conselheiro do Planeta Sustentável)
Os países do Primeiro Mundo também tiveram, no passado, que realizar campanhas deste tipo: a princípio, uma remuneração que incentivasse o cidadão comum a aderir; e, junto com ela, uma ênfase na educação ambiental, pois só a educação promove mudanças duradouras.
Sei que o assunto já foi mais do que explorado e que a maioria de nós está sabendo disso. Entretanto, o desmatamento continua, as queimadas e a seca nos assustam e receiamos a temporadas das águas que vem por aí. Alguns acham que é ingenuidade pensar numa reversão do apocalipse planetário. Mas eu escolho continuar acreditando.
O Planeta Sustentável produz conhecimento para despertar a consciência das pessoas por um mundo melhor. http://www.planetasustentavel.com.br/