(imagem do google)
Temperança (do latim temperantia) é a virtude da moderação. Por sua vez, tempero, derivado de temperar (do latim temperare) é aquilo que dá sabor, e, também, aquilo que modera, concilia e harmoniza. Assim nos ensina o Dicionário Aurélio.
Fez a conexão? Exatamente: temperar sim, exagerar não.
Minha professora de reeducação alimentar, Rachel Barros, não se cansava de repetir que "a diferença entre o alimento e o veneno está na quantidade". Portanto, há que temperar com temperança.
O sal, por exemplo. Está presente em quase todos os alimentos, em maior ou menor concentração. Estão lembrados das Informações Nutricionais contidas nas embalagens de comida industrializada? Pois então: vamos encontrar lá a substância SÓDIO, no finzinho da lista. É ele, o sal! Tenho usado essas informações quando vou ao supermercado: comparo os produtos e escolho aquele que tem menos sódio em sua composição. Temperança!
O sal não é, em si, um vilão. É ele que dá e/ou realça o sabor dos alimentos em geral.O segredinho de um bolo saboroso é aquela pitadinha de sal na mistura, concorda? No caso dos industrializados, ele funciona perfeitamente como um poderoso conservante e podemos usá-lo como tal em nossos preparos caseiros, como as conservas e os molhos, dentre outros. Outro dia, relendo uma revista na qual Sônia Hirsch - uma jornalista que também pesquisa alimentos e tem vários livros publicados - escreve uma coluna mensal, ela sugeria um uso quase inusitado para o cloreto de sódio. Sabe aquelas bananas que ficaram muito tempo na fruteira e já estão muito maduras, com a casca escura e quase desmanchando? É só descascá-las, retirar as manchas escuras, colocá-las, inteiras ou em rodelas, numa panela de parede grossa com uma pitada de sal e uns pauzinhos de canela. Levar ao fogo mínimo e deixar desmanchar, até que o perfume invada toda a cozinha. Olha, é uma delícia que se pode comer sem culpa, porque não leva açúcar. E não se desperdiçam as bananas, que comida não se desperdiça! Que tal?
Entretanto...
Não é apenas a pressão arterial que é afetada pela nossa intemperança no uso do sal. A retenção de líquidos que seu abuso provoca acaba por comprometer a função renal e, em casos mais graves, levar à falência dos rins. Alguns pesquisadores o associam a problemas estomacais, como a azia. Outros, a processos reumáticos, como a gota.
Não é necessário, no entanto, parar de consumir sal, A NÃO SER EM CASO DE RECOMENDAÇÃO MÉDICA. Basta reduzir. A princípio, vamos estranhar o sabor dos alimentos, já que o nosso paladar fica viciado pelo excesso. Mas, aos poucos, nossa percepção gustativa vai ficando mais afinada e, com o tempo, estranharemos, sim, a comida com muito sal.
Duas sugestões interessantes: já está disponível no mercado, há algum tempo, o Sal Light, 50% de sódio e 50% de potássio - o potássio modera, concilia, harmoniza o sódio no organismo - tudo a ver com a função adicional do tempero. Prefira, também, o sal marinho ao refinado; antes encontrado apenas em lojas de produtos naturais, hoje já está lá, nas prateleiras dos bons supermercados, no setor de alimentos integrais e dietéticos.
A segunda sugestão, na verdade, é uma receitinha gostosa que só ela:
SAL VEGETAL
Junte alecrim, orégano, manjericão, sal marinho, tudo em partes iguais, e bata no liquidificador. As ervas devem ser desidratadas. Guarde em um potinho dentro da geladeira e... tempere a vida! Saúde pra vocês!
Fez a conexão? Exatamente: temperar sim, exagerar não.
Minha professora de reeducação alimentar, Rachel Barros, não se cansava de repetir que "a diferença entre o alimento e o veneno está na quantidade". Portanto, há que temperar com temperança.
O sal, por exemplo. Está presente em quase todos os alimentos, em maior ou menor concentração. Estão lembrados das Informações Nutricionais contidas nas embalagens de comida industrializada? Pois então: vamos encontrar lá a substância SÓDIO, no finzinho da lista. É ele, o sal! Tenho usado essas informações quando vou ao supermercado: comparo os produtos e escolho aquele que tem menos sódio em sua composição. Temperança!
O sal não é, em si, um vilão. É ele que dá e/ou realça o sabor dos alimentos em geral.O segredinho de um bolo saboroso é aquela pitadinha de sal na mistura, concorda? No caso dos industrializados, ele funciona perfeitamente como um poderoso conservante e podemos usá-lo como tal em nossos preparos caseiros, como as conservas e os molhos, dentre outros. Outro dia, relendo uma revista na qual Sônia Hirsch - uma jornalista que também pesquisa alimentos e tem vários livros publicados - escreve uma coluna mensal, ela sugeria um uso quase inusitado para o cloreto de sódio. Sabe aquelas bananas que ficaram muito tempo na fruteira e já estão muito maduras, com a casca escura e quase desmanchando? É só descascá-las, retirar as manchas escuras, colocá-las, inteiras ou em rodelas, numa panela de parede grossa com uma pitada de sal e uns pauzinhos de canela. Levar ao fogo mínimo e deixar desmanchar, até que o perfume invada toda a cozinha. Olha, é uma delícia que se pode comer sem culpa, porque não leva açúcar. E não se desperdiçam as bananas, que comida não se desperdiça! Que tal?
Entretanto...
Não é apenas a pressão arterial que é afetada pela nossa intemperança no uso do sal. A retenção de líquidos que seu abuso provoca acaba por comprometer a função renal e, em casos mais graves, levar à falência dos rins. Alguns pesquisadores o associam a problemas estomacais, como a azia. Outros, a processos reumáticos, como a gota.
Não é necessário, no entanto, parar de consumir sal, A NÃO SER EM CASO DE RECOMENDAÇÃO MÉDICA. Basta reduzir. A princípio, vamos estranhar o sabor dos alimentos, já que o nosso paladar fica viciado pelo excesso. Mas, aos poucos, nossa percepção gustativa vai ficando mais afinada e, com o tempo, estranharemos, sim, a comida com muito sal.
Duas sugestões interessantes: já está disponível no mercado, há algum tempo, o Sal Light, 50% de sódio e 50% de potássio - o potássio modera, concilia, harmoniza o sódio no organismo - tudo a ver com a função adicional do tempero. Prefira, também, o sal marinho ao refinado; antes encontrado apenas em lojas de produtos naturais, hoje já está lá, nas prateleiras dos bons supermercados, no setor de alimentos integrais e dietéticos.
A segunda sugestão, na verdade, é uma receitinha gostosa que só ela:
SAL VEGETAL
Junte alecrim, orégano, manjericão, sal marinho, tudo em partes iguais, e bata no liquidificador. As ervas devem ser desidratadas. Guarde em um potinho dentro da geladeira e... tempere a vida! Saúde pra vocês!
3 comentários:
Cozinhar é harmonia, equilibrio...amor.
Podemos aprender fazer também em nossas vidas...
abraço,
Nilvana
Seus temperos fazem pensar na paciência e na sabedoria de "ter olhos para ver e ouvidos para ouvir". Soa óbvio e comum, corriqueiro, mas a sutileza do conhecimento vem com o tempo que, temperadamente, nos faz exercitar a paciência. Daí o prazer da degustação, aquela que, de novo, vem com o tempo...
Seu périplo pelo paladar é mais que espiritual!
beijinho
OI ANGELA, BOM SÁBADO PARA VC... TAVA PESQUISANDO UMAS COISAS PARA O DAVI AQUI NA INTERNET E VIM DAR UMA OLHADA NO SEU BLOG, SEMPRE SUPERINTERESSANTE!!!! ELE ESTÁ FAZENDO UM PROJETO NA ESCOLA SOBRE SEMENTES, GRÃOS E TEMPEROS, ERVAS ETC. GOSTARIA DE LHE PEDIR QUE ENVIASSE AO MEU E MAIL O QUE VOCÊ TIVER SOBRE O ASSUNTO E SE PUDER ME MANDAR ALGUMAS AMOSTRAS COM OS NOMES E O USO LÁ PRA ESCOLA FICARIA MUITO GRATA!UM BEIJO E UM BEIJÃO NO ERIC!
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