(imagem do google)
Há alguns anos a soja parecia ser a panaceia, o remédio para todos os males. Passada a euforia e algumas pesquisas depois, este grão continua a ser considerado um superalimento, mas certos aspectos a seu respeito vieram a ser melhor conhecidos.
Segundo o Dr. Bob Arnot - que revisou uma série de estudos feitos, principalmente, sobre o uso do grão por populações orientais -, a soja é, de fato, um alimento que previne o câncer e as doenças do coração. Isto se deve a uma substância chamada genistein. No Ca de mama, ela atua como um bloqueador de estrogênio. No entanto, o grão, como um todo, é um potencial defensor do organismo contra o câncer em geral.
É evidente que os estudos feitos com grupos de mulheres orientais levaram em consideração o fator genético daquela população. Mas o que chamou a atenção foi o fato de que mulheres orientais que foram viver no ocidente e reduziram seu consumo de soja apresentaram risco aumentado para tumores de mama, comprovando o aspecto protetor do genistein.
Teorias a parte, há determinadas características a respeito da soja que precisam ser esclarecidas.
Nem todos os produtos de soja contêm genistein. Provavelmente - suposição minha! - a soja largamente utilizada hoje pela indústria alimentícia (ingrediente de biscoitos, pães e sorvetes, dentre outros) pode ser quase destituída desta substância, por causa dos processos porque passa a farinha e outros sub-produtos do grão.
De acordo com o Dr. Arnot, é mais fácil determinar o teor do genistein nos suplementos à base de soja. Porém, eles só devem ser ingeridos sob supervisão médica. Assim, o ideal seria tentar obter os benefícios a partir da própria alimentação. Levando em conta o aspecto da digestão, os melhores produtos da soja são aqueles fermentados, como o missô (pasta de soja) e o tofu (queijo de soja). Ambos parecem exóticos, por não fazerem parte do nosso cardápio diário. Entretanto, posso garantir que, se se decidirem experimentar, terão uma agradável surpresa. O sabor é suave - o missô tempera sopas e o tofu serve para gratinar, por exemplo. A vantagem destes produtos é a sua alta digestibilidade - a soja em grão consumida apenas cozida pode provocar o aumento de gases intestinais e desconforto abdominal.
Outras formas de ingerir soja são: os leites (disponíveis nas mais variadas marcas e hoje acrescidos de sabores agradáveis); a soja em pó, saborizada ou não, para fazer bebidas, tais como vitaminas de frutas batidas no liquidificador; os recentes cremes de leite e iogurtes feitos a partir do leite de soja; e a farinha, que subsititui parte do trigo na confecção de pratos doces e salgados.
Alguns produtos devem ser evitados. O óleo de soja, largamente utilizado na cozinha, quase sempre em razão do seu custo mais baixo em relação aos similares, contem 61% de ácidos graxos ômega-6 (gordura ruim, conforme já foi exposto em postagem anterior). Quando hidrogenado torna-se ainda mais tóxico, como em algumas marcas de margarina. O molho shoyu também deve ser usado com parcimônia, pois contém uma quantidade reduzida de proteína de soja e uma quantidade elevada de sódio (o sal de cozinha).
Uma combinação interessante, ainda segundo o Dr. Arnot, é usar cúrcuma, pó amarelo feito a partir do açafrão, nos pratos com soja, pois a curcumina, princípio ativo do tempero, potencializa os efeitos benéficos da soja. Prometo postar umas receitas em outro momento.
Muita gente resiste ao uso da proteína texturizada de soja, aquela que se parece com 'ração de cachorro' e que substitui a carne nas dietas vegetarianas. A principal objeção é que o gosto é forte e desagradável e aí vai um segredinho: coloque a quantidade a ser utilizada em uma vasilha e cubra com água fervente. Deixe descansar por 15 minutos, escorra e ponha por meia hora para inchar em água fria. Está pronta para ser usada como substituto em qualquer prato que leve carne.
Uma última recomendação importante do Dr. Arnot: o consumo de soja como bloqueador de estrogênio irá beneficiar mais as mulheres na pré-menopausa. Aquelas na pós-menopausa devem usá-la em menor quantidade, para evitar que o grão e sua proteína - que, em tese, também funcionam como hormônios - surtam efeito contrário.
Por hoje é só - e não é pouco! Informem-se (as embalagens dos produtos contêm dados importantes), experimentem e incluam a soja em sua alimentação. Afinal, ela continua a ser um superalimento!
3 comentários:
Amigamada, iluminada!
Ontem estive com o nosso querido Luiz e claro fizemos um tricô about rsrs Aproveitei prá tentar ensiná-lo a escrever comentários...e euzinha que me achava uma BIOS!!! Vim agora pra deixar um beijão de inté, e pedir-lhe, como fiz com meus amados da CASA, que enviem ENERGIA... ENERGIA DE AMOR e LUZ ESCLARECEDORA... prá que possa "entender/sentir" com clarividência essa história, nunca antes vivida...
Beijusss iluminados n.c.
Rê
www.toforatodentro.blogspot
Angela.
Sentirei sua falta, e de suas orientações aqui na cozinha, mas imagino o quanto você deve estar com saudades do sitío.
Tenho uma amiga que diz, a mata me chama, e acredito que é isso que acontece.
Nossas plantas, nossas arvóres, nossa horta,
é tempo deles.
Assim que estiver em Beozonte, me avise.
Muito Obrigada por tudo.
Beijos,
wilma
www.cancerdemamamulherdepeito@blogspot.com
Oi minha Flor,
Já estou superrrrrrrr animada, tinha até esquecido, rsrsr.
Comecei uma bela e rigorosa dieta.
E vamo que vamo.
Você esta bem?
Beijos no coração
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