segunda-feira, 27 de setembro de 2010

A dieta preventiva do Dr. Bob Arnot

(imagem do google)
A conduta médica no tratamento do câncer de mama é determinada pela avaliação clínica e os achados nos exames complementares. Um anatomopatológico criterioso revela uma série de dados importantes, dentre eles se o tumor é, ou não, hormônio-dependente. Caso o resultado seja positivo, isso significa que o combustível que alimenta o câncer são os hormônios que o próprio organismo feminino produz, mais especificamente o estrogênio. Dependendo do caso, o médico vai prescrever uma droga, ou uma combinação delas, chamadas de bloqueadores dos receptores de estrogênio. A chamada terapia hormonal bloqueia os receptores contra os efeitos do hormônio, o que reduz significativamente o risco de recidivas em 50% dos casos, segundo os pesquisadores.
Em sua pesquisa, o Dr. Arnot descobriu, no entanto, que certos pesticidas utilizados na agricultura agem como o estrogênio no corpo da mulher. Determinadas gorduras também deveriam ser evitadas e substituídas por outras. Ele explica porquê. Os dutos mamários são circundados e apoiados por células de gordura. Se a gordura que ingerimos é saudável não há problema, mas certas gorduras pode agir como um detonador do Ca de mama e, no caso de mulheres que já foram acometidas, contribuem para o aparecimento de metástases e consequente invasão de outros tecidos do corpo.
E aí, que gorduras evitar e que gorduras ingerir? Bob Arnot lista as seguintes, sob o título 'Gorduras a serem evitadas':

1. Ácidos graxos ômega-6, encontrados nos óleos de milho, de soja(!), de amendoim, de semente de uva e de gergelim, dentre outros;
2. Alimentos feitos com ácidos ômega-6, tais como maionese, molhos prontos para saladas e margarina;
3. Gordura trans ou hidrogenada, aquela que dá crocância a biscoitos e crackers, chips, 'melhora' a textura de misturas para bolo, dentre outras;
4. Gorduras saturadas, contidas no leite e derivados integrais, carne vermelha, em especial aquelas partes com capas de gordura. Este tipo de gordura também triplica o risco de doenças cardíacas;
5. Carboidratos refinados, como os produtos feitos com farinhas brancas e açúcar. Este último transforma-se em triglicérides, uma gordura igualmente nociva para o coração.

O que fazer, então, já que estas substâncias estão presentes na maioria dos produtos industrializados? Substituí-las pela gordura do bem.
Deixo este assunto para amanhã e termino a postagem de hoje com uma receitinha minha para substituir a maionese:
Misture um copo de iogurte natural desnatado com um fio de azeite extra virgem, caldo de meio limão, hortelã picadinha bem finamente, um pouquinho de molho shoyu e as ervas que mais apreciar. Ganha-se em sabor e saúde.
Boa tarde para vocês!

2 comentários:

Regina Rozenbaum disse...

Ângela,amigamada!
Todas essas informações são preciosas por demaissss. Graças a D'us que está partilhando conosco. Sabe, hoje confirmo uma "teoria" muito minha rsrs de expervivências no hospital e por tudo que anda chegando... O câncer - de maneira geral - está com roupagens cada vez mais diferentes, contrariando o já aprendido, endoidando os oncologistas e embasbacando os cientistas que a ele dedicam décadas de pesquisas. Hoje recebi um desabafo mais que doído... que confirma o que venho "teorizando" há algum tempo. Estou deverasmente entristecida... Depois te conto. Mas continuemos com nossa luta e contribuição. Não desisto, insisto e principalmente creio!
Beijuuss n.c.

www.toforatodentro.blogspot.com

Angela Fonseca disse...

Também creio, Rê! Não tenho outra alternativa, amiga. E vou procurando um jeitinho aqui, outro ali, para, ajudando os outros, ajudar-me também. Quando a gente compartilha o que aprendeu, principalmente sobre esta doença doida, sentimos que a luta continua e que sempre haverá luzinhas no final do túnel. Mesmo que os pesquisadores estejam cansados, decepcionados, desanimados com tantas frutrações diante de um inimigo que não conseguem vencer - ainda! -, acredito na persistência e no gosto pela vida. Beijos.