(imagem da internet)
Quem visita o site do Dr. Robert Burns Arnot, MD, fica impressionado com o trabalho desse bostoniano de sorriso gentil. Um clique no perfil e ficamos sabendo que ele é physician (=médico) e medical news correspondent (correspondente sobre novidades na área médica). Na verdade, Bob Arnot trabalha como jornalista, divulgando resultados de pesquisa, progressos e novidades na área da ciência da saúde, se é que assim posso me expressar. É como o vejo.
Na última década do século XX, quando decidiu 'arregaçar as mangas' e debruçar-se sobre a questão do câncer de mama, transformando o farto material pesquisado em um livro sobre o assunto - que virou best seller em razão da quase 'epidemia' da doença no mundo -, uma forte motivação o levou ao trabalho: sua mulher, Courtney, tinha um predisposição genética para o problema, pois trazia no DNA a história familiar da doença. Sua mãe fora vítima, muito jovem ainda, de um Ca de mama agressivo. E Courtney se perguntava, e perguntava ao marido: "O que posso fazer para me prevenir?" A busca pelas respostas tornou-se uma meta para o Dr. Bob Arnot nos anos 90. O trânsito no meio médico facilitou o acesso a muitas instituições de pesquisa e tratamento de renome na América. Suas fontes estão todas citadas na obra e não vou perder tempo, aqui, de listá-las, pois li e possuo o livro, que me serve de referência às informações que agora ofereço. Nada é opinião minha, até porque, reafirmo, não sou profissional de saúde. O que não me impede de compartilhar conhecimento.
O objetivo inicial do Dr. Arnot - conhecer as alternativas para a prevenção - foi superado ao longo de seu estudo e ele apresenta alternativas também para as mulheres que já foram acometidas pela doença, as que estão em tratamento, as que se acham em período de remissão, incluindo, definitivamente, a escolha de uma nutrição eficiente (= funcional) como parte da abordagem multidisciplinar do câncer.
Ao apresentar seu trabalho, ele menciona o fato de que, em termos de pesquisa científica, o que se busca é o chamado "end point", ou seja, uma resposta conclusiva à hipótese proposta. À época, nem tudo havia chegado a este ponto; no entanto, as instituições se propuseram a aplicar o conhecimento já adquirido como "intermediate point", aquele que já apresentava resultados significativamente animadores, para que as mulheres não deixassem de se beneficiar das descobertas a espera de uma conclusão. Há relato de casos, nomeando as pacientes, os médicos e nutricionistas envolvidos, bem como as instituições de pesquisa.
Esta é apenas uma breve introdução ao que pretendo publicar aqui, para que as pessoas interessadas possam situar-se quanto à seriedade do estudo. A partir de amanhã, começo a divulgar as informações nutricionais propriamente ditas.
Um forte abraço.
2 comentários:
Olá Angela querida amiga,
Bom constatar que a disponibilidade que ultimamente tens tido para escrever tem sido maior. O teu contributo é importante para quem tenha passado pela doença, para quem está a vivê-la e pelo que se pode fazer pela prevenção e ainda para todos nós que nos interessamos, pois estas situações não batem só na porta do vizinho.
Excelente contributo o teu, um legado.
Beijo, kandandos e a minha admiração.
Querido amigo, o mínimo que podemos fazer nesta vida é contribuir com nossa gotinha de água no bico para o bem comum. Obrigada pelo incentivo. Realmente, tenho tido mais tempo para postar, pois estou em BH há um mês, sem ir para o sítio, e aproveito a oportunidade para fazer meus contatos, sempre tão importantes para mim. Os contatos são virtuais, mas os amigos são reais e sua presença aqui me alimenta. Um beijo para você.
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