quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Rapidinhas da cozinha: gratidão

(imagem do google)


Agradeço a todos vocês pelos votos de boa recuperação para meu querido. Isso é o bom de ter amigos: carinho estendido aos que nos são caros. Ele vai melhorando a cada dia e agradece também. Volto já. Beijos carinhosos.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Recesso com carinho

(imagem do google)

Meu marido, que rima com querido, foi operado da pálpebra. Já estava com dificuldade de enxergar com o acúmulo de pele sobre o olho. E como diz a canção de Peninha, "quando a gente gosta é claro que a gente cuida". A cozinha agora trabalha, célere, para a recuperação e a cicatrização. Por isso, estamos temporariamente sem notícias. Volto já. Beijos.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O primeiro selinho a gente nunca esquece


Zizi recebeu o selinho da Rê e depois repassou-o para mim. Meu primeiro selinho em um ano e dois meses de blog... very chic! E é literário! Um 'prato' cheio para mim. Vou responder as perguntas e repassar.
1. Sim. O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec
2. Veja resposta 1
3. A Bíblia
4. Fácil...
foureaux.wordpress.com (Foureaux's blog)
blogdaescolasantaterezinhaaracaju.blogspot.com
cancerdemamamulherdepeito.blogspot.com
marciacfleandro.blogspot.com (Língua Portuguesa Afiada)
blogdasilnunes.blogspot.com (Meu Caderno de Poesias)
cristinapaiva.blogspot.com (Minha História)
nutrisempresaudavel.blogspot.com
tivecancergracasadeus.blogspot.com
serra-da-leba.blogspot.com
marinadasilva.blogspot.com
Dez indicações! Todas relevantes na prestação de serviços e/ou divulgação literária.
5. Já vou indo... Beijos.


sábado, 19 de fevereiro de 2011

Rapidinhas da cozinha: indicação de blog sobre alimentação

( Vivian Christina Bausas)

Para quem perguntou "Cadê você?" comunico que passei uma semana no sítio; saí meio à francesa, porque decidimos ir de repente e não deu para me despedir. Já estou de volta à cozinha.

A falta de chuva por lá dá uma tristeza profunda: o verde vai amarelando antes da hora - ainda não é outono! -, muita terra seca e poeira para todo lado, resultado: não foi possível plantar o amendoim... ainda... Mas, dizem, não se deve ralhar com a natureza, portanto, o jeito é tentar entender nossa parcela de responsabilidade para com as mudanças planetárias.

Por outro lado, a sincronicidade em minha vida já não me surpreende. Vivo atenta aos sinais. Outro dia, andava pesquisando nos meus livros, apostilas de cursos e artigos acadêmicos na internet sobre ácido úrico, porque um amigo da fraternidade espírita onde trabalho sofre com este problema e me pediu a indicação de alimentação adequada para minimizar o incômodo.

Como sempre, digitei no google o que queria e, para minha imensa satisfação, encontrei um site interessantíssimo sobre alimentação saudável, com foco sobre segurança alimentar.

Sua autora chama-se Vivian Christina Bausas, nutricionista especialista em vigilância sanitária de alimentos pela Faculdade de Saúde Pública da USP - Universidade de São Paulo. Imediatamente tornei-me sua seguidora e pretendo aprender com ela a respeito de ética alimentar, assunto que me instiga e interessa muito. Tive a alegria de recebê-la como minha seguidora, o que abre espaço para futuros contatos e troca de informações.

O endereço do seu blog é http://nutrisempresaudavel.blogspot.com/ e acho que vocês vão gostar de visitá-lo.

Amanhã volto com novidades. Beijos.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Você já é slow? (parte II)



(imagem da internet)
Continuando...
DEVAGAR TAMBÉM NO CORPO

Levar em conta as emoções do corpo também é fundamental, garante a pesquisadora Eliane Volchan, do Instituto de Biofísica da UFRJ. Ela comprova com pesquisas que coordena com níveis de hormônio na saliva, batimentos cardíacos, respiração e sudorese de voluntários, que o fato de se racionalizar o estresse - entender que trabalhar muito é necessário ou que a violência é inerente à vida humana - pode acalmar a mente, mas não impede que o corpo continue a reagir de maneira implícita. Sem que a pessoa "saiba", as taxas de adrenalina, a frequência cardíaca e as dificuldades respiratórias vão alterando o metabolismo, minando o sistema imunológico e pronto: doença grave a vista!
Para médicos e terapeutas especializados em tratamento do estresse, há medidas que desaceleram e melhoram a qualidade de vida. No ranking dessas atividades, eles destacam a meditação (estudos feitos na Universidade Harvard, pelo cientista Herbert Benson, mostraram que meditar libera endorfina, analgésico natural e reduz a hipertensão, a insônia, a enxaqueca), a prática de atividade física, o contato com a natureza, um maior convívio com a família e os amigos, o lazer e até mesmo o ócio (criativo, por exemplo, criando imagens mentais, grifo meu). Técnicas de biofeedback e fitoterápicos também ajudam.
O Brasil já está dando os primeiros passos para viver em marcha lenta: há patrões que dão programa para seus estressados relaxarem no trabalho; o criador do método Self Healing (Autocura), Meir Schneider, foi ao Rio para um trabalho com empresas: ensinar os funcionários a, no meio do estresse, desacelerarem, darem uma pausa, para voltarem a produzir mais e melhor, sem prejudicarem a saúde e o bem estar.
Para Meir Schneider, o ritmo acelerado de vida leva também ao pouco descanso. E o repouso - do corpo e da mente - é fundamental. Para compensar, as pessoas tomam drogas, exercitam-se de maneira errada, compulsivamente, e vivem de estimulantes.
Antigamente as pessoas dormiam de acordo com as estações do ano. Repousavam mais no inverno e menos no verão. Agora todos ignoram seu relógio interno. O estilo de vida errado não deixa a pessoa perceber que o corpo está cansado. Repousar é preciso, seja meditando, dormindo, deitando-se na cama, sem ler, e fazendo o palming, comenta ele, referindo-se a uma técnica eficaz contra o estresse, que consiste em cobrir os olhos com as duas mãos, sem pressionar, imaginando escuridão total.
Para os especialistas em tratamento de estresse, não há uma fórmula universal, mas alguns métodos mostram-se mais eficazes. No ranking das preferências, a meditação, o exercício e o lazer.
Meditar e se exercitar são ótimos para desacelerar e reforçar a imunidade. Mas cada um tem a sua preferência. Caminhar na natureza e manter o convívio social têm bom efeito. "Há fitoterápicos que aumentam a capacidade de suportar o estresse, como o ginseng e a rodiola rósea" explica o médico Alex Botsaris, autor de "O Complexo de Atlas" (Objetiva), que mostra como lidar com o estresse. (O Complexo de Atlas tem esse nome porque o deus Atlas carregava o mundo nas costas, numa alusão ao fato de as pessoas carregarem fardos maiores do que dão conta, grifo meu).
O terapeuta Alexandre Von Ajs prefere as massagens para diminuir o ritmo. "Também o tai chi chuan e a meditação com mantras desaceleram", recomenda.
Para a terapeuta Marion Kelson, é fundamental trabalhar a concentração e a percepção corpórea, pois cada um tem uma necessidade. "Pode ser uma dança, uma massagem ou um banho de ofurô", exemplifica. (Quem se interessar, busque na internet informações sobre técnicas de Consciência Corporal, grifo meu).

DESACELERAR É DIFÍCIL

Carl Honoré, o jornalista que escreveu "Devagar - Como um movimento mundial está desafiando a cultura da velocidade" (Editora Record), que se tornou best seller, reconhece que a velocidade é uma droga do nosso tempo. Aceleramos por um vício do corpo, para evitar pensar sobre questões profundas e porque ser rápido é sinônimo de prestígio na nossa cultura. Então desacelerar é difícil.
"Uma ironia é que nós somos tão impacientes hoje que queremos até desacelerar rápido! Leva tempo", evidencia. "Mas quando você percebe que velocidade não é sempre bom, que muito da nossa pressa não faz sentido (como correr para chegar mais rápido ao sinal de trânsito vermelho), então é possível ir mais devagar", complementa. Para quem quer tentar, ele enumera uma série de atitudes necessárias. A primeira é eleger prioridades na vida profissional e pessoal - não dá para fazer tudo de uma vez, e é preciso aceitar isso. Dessa forma, sobra tempo para se concentrar no que é importante.
Quando estamos muito acelerados, comemos mal, não temos tempo para descansar, erramos no trabalho por causa da correria e perdemos relacionamentos por não darmos atenção suficiente a eles. "Viver devagar significa fazer tudo melhor e aproveitar mais. Você é mais saudável porque seu corpo tem tempo para descansar, mais produtivo no trabalho porque está relaxado, concentrado e mais criativo. E seus relacionamentos são mais fortes porque você pode dedicar sua completa atenção para as pessoas", defende Honoré.
Por que andar devagar se se tem pressa? Lothar I. Seiwert, autor do livro "Se tiver pressa, ande devagar", em parceria com Ann McGee Cooper, ressalta que o estressado perde a visão geral, cai no ativismo cego. A concentração vai para pequenos problemas, gastando tempo e energia. Com calma, podemos distinguir o que é ou não importante. Com calma, vamos, sim, trabalhar mais e ganhar tempo, porque nos concentraremos no essencial. A concetração é o segredo da vida mais relaxada.
"Quando a vida é acelerada, há uma falta de equilíbrio entre necessidades profissionais e desejos pessoais. Não há tempo para dedicar a amigos, família e pequenas coisas que fazem a vida valer a pena" destaca ele. E continua: "Aprenda a gastar conscientemente o seu tempo. Vá devagar no seus dias, permita-se pequenas pausas. Tire o relógio num momento de descanso. Passe o tempo com quem gosta."
Andar na contramão do tempo é perigoso. "A pressa é uma doença que a leva a males do coração, pressão alta, úlcera nervosa, tensão e até depressão profunda", frisa.
Boa matéria, não? Fico me lembrando dos pedreiros trabalhando em grandes e pequenas obras. O horário do almoço e da sesta são sagrados. Eles param, comem a marmitinha preparada em casa e chegam a dormir no chão, com a cabeça, às vezes, apoiada num tijolo. Por que não aprender com eles?
Comece por pequenas atitudes, tenha foco e vá fazendo da desaceleração uma conquista pessoal.
Bom descanso. Beijos.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Você já é slow?

(imagem da internet)

Em julho de 2003, uma das revistas do núcleo SuperInteressante da Editora Abril, com o título vida simples - assim mesmo, em minúsculas - publicava uma matéria entitulada Slow Food: o prazer de volta à mesa, um novo conceito em termos de alimentação que, segundo a autora, Tatiana Achcar vinha "na contracorrente do fenômeno da produção e alimentação em massa, rápida e padronizada do fast food - ou 'gastro-anomia' (anomia é falta de qualquer regra), chiste criado pelo sociólogo francês Claude Fischler para explicar a mudança do comportamento alimentar depois do surgimento e consagração das redes de fast food."
Anteontem, meu marido chegou em casa com um exemplar do Bem Estar, jornal de coleção, Ano 2 - número 5, de fevereiro de 2001, editado pela Rede Bem Estar Qualidade de Vida, em Belo Horizonte, cuja matéria de capa tem o título DESACELERE-SE. Decidi reproduzi-la aqui porque julgo que este conceito é bem mais amplo e inclui alimentação, modo de vida, saúde e cultura.
Talvez tenha que dividi-lo em duas postagens, por ser um pouco longo. Vamos lá.

DESACELERE-SE

Um movimento mundial que passa por decisões individuais desafia um dos pilares da cultura global, a rapidez.
Viver no ritmo biológico natural, desfrutar momentos, optar pela qualidade são alguns dos benefícios da desaceleração.

Todos os dias pela manhã a agenda de compromissos do dia pisca intermitentemente em sua cabeça. Você pula da cama, sem o despertador tocar, sem se espreguiçar, sem dar bom dia. Nesse momento,começa a corrida contra o tempo, que - se tudo der certo - termina 13 horas depois. Pior do que isso: você chega e tem dificuldades de dormir, antecipando as tarefas do dia seguinte. Você vê a vida passar numa ampulheta e em contagem regressiva. Há alguns anos, o jornalista britânico Carl Honoré esperava no aeroporto, quando passou os olhos por um jornal e leu um artigo que começaria a mudar a sua vida. "Eu estava lendo o jornal e vi um artigo cujo título era 'Histórias para fazer dormir em um minuto'. No começo aquilo me deu um estalo. É uma grande idéia. Mas logo pensei: é ridículo. E, como jornalista, achei que tinha que escrever sobre esse tipo de coisa. Foi o que o levou a desenvolver o conceito de Slow Movement (Movimento Desacelerado)
Honoré, um ex-speedholic que tinha mania de trabalhar, comer e até ler história para seus filhos na beira da cama o mais rápido possível, descobriu uma resistência global contra a cultura da velocidade materializada em grupos que vêm repensando o cozinhar e o comer (o já conhecido Slow Food), o urbanismo, o design e até o sexo. Ao invés do "Tempo é dinheiro" contrapõem: "Mais tempo é mais vida". Ou seja, o slogan "Mais Devagar" não só descreve as investidas desses revolucionários dos tempos modernos, como parece mostrar que o contra-ataque está ficando cada dia mais organizado.
CALMA - UM MOVIMENTO MUNDIAL DE CIDADES
O movimento contra a pressa é mundial. A Itália deu o primeiro pontapé com a criação do slow food (comer lentamente, com prazer), que já conta com mais de cem mil associados mundo afora e tem filiais no Brasil. Daí surgiram as "cidades lentas" e os adeptos da vida numa outra rotação: pessoas trocando o carro pela bicicleta, a TV pela meditação, encontrando tempo para o lazer no corre-corre.
Já existem várias cidades adeptas do movimento na Itália (Orvieto, Positano, Fontanellato, Castelnuovo nè Monti), na Espanha ( Mungia), no Reino Unido (Ludlow, Alysham, Norfolk, Mold) e até no Brasil (Antônio Prado, RS e Tiradentes, MG).
O movimento Città Slow desenvolveu estatutos com os princípios de uma slow city e uma Carta de Associação ao movimento que deve ser assinada pela cidade que queira aderir. Só podem aderir ao movimento cidades com menos de 50.000 habitantes que respeitem os 55 critérios definidos nos estatutos. Estes estão divididos em seis categorias principais: políticas ambientais, qualidade do tecido urbano, situação dos produtos locais, hospitalidade e existência de sensibilização para o tema. Para poder apelidar-se de Città Slow a cidade deve ser avaliada e regularmente visitada por inspetores que garantem que os padrões sejam mantidos.
Sob o título "Devagar, por favor" a primeira edição do jornal El Pais Semanal de 2007 classificava o movimento Slow como a mais importante tendência para aquele ano, destacando que este elogio da lentidão é a forma de darmos resposta à velocidade vertiginosa em que vivemos atualmente.
As duas cidades brasileiras incluídas são Antônio Prado (RS) e Tiradentes (MG). O objetivo é resistir à homogeneização, apoiar a diversidade cultural e as especialidades locais. O Secretário de Turismo, Cultura e Meio Ambiente de Tiradentes, Marcelo Gomes, diz que a cidade de 7 mil habitantes não precisou mudar de ritmo para ser certificada - as características do bem-viver já estavam presentes. "Nossa preocupação é mantê-las", diz. A participação no movimento não diminuiu a atividade econômica. "Desde 2002, 17 casais que moravam em grandes centros, estressados, se mudaram para cá e abriram pousadas e restaurantes, gerando empregos", afirma Gomes.
A geógrafa Ciane Fochesatto, de 25 anos, funcionária pública em Antônio Prado, encaminhou a candidatura da cidade, que recebeu o selo slow city em 2001. "Temos um dos maiores patrimônios históricos do Brasil, com 48 edifícios tombados. Adaptamos todo o cotidiano à preservação dessa história e do meio ambiente urbano", relata. Segundo ela, a população resistiu à idéia num primeiro momento. "Aos poucos compreenderam a idéia e a adesão é praticamente unânime", descreve. A prefeitura lançou uma cartilha de educação patrimonial, desenvolveu coleta seletiva intensa, dedicou grande cuidado ao saneamento e implantou a educação ambiental nas escolas.
O movimento mundial de desaceleração está relacionado com a antiglobalização, o budismo, o ecologismo e o biológico, porque na essência o que defende é que sigamos os ritmos da natureza, dando tempo ao tempo. A alimentação saudável também é importante. Ingerir frutas, legumes e outros alimentos frescos e bem cozinhados. Comer com tempo, de preferência, num restaurante tradicional (ou em casa, preparando seu próprio alimento, grifo meu). Conversar e conviver com os amigos. Fazer exercício físico. Andar a pé. Apreciar e proteger o ambiente. Respeitar a cultura e as tradições. No fundo, levar uma vida calma e sentir-se bem no local onde se vive, é um desejo de muitos, num mundo cada vez mais veloz e exigente.
(Continua)

Rapidinhas da cozinha: esclarecimento

(imagem do google)


Minha mais recente postagem oferece receitinhas fáceis para serem feitas no microondas. Zizi, minha seguidora e amiga querida comentou, dizendo que há anos aposentou o microondas em sua cozinha. Engraçado: eu também. Considero a opinião de Zizi relevante, tenho o maior respeito por sua experiência na área de saúde e resolvi esclarecer.

Quando este aparelho surgiu, foi adotado com grande entusiasmo, sob a alegação de que facilitaria a vida e não escravizaria a mulher à cozinha. Imaginem: comida pronta, congelada e um forno que descongela e deixa tudo pronto em minutos! Parecia a oitava maravilha do mundo.

Alguns anos mais tarde, e muita polêmica a respeito da engenhoca, inclusive que suas ondas sobre os alimentos seriam responsáveis por uma série de doenças, o que se sabe hoje, através de estudos e publicações sérios, é que:

1. O Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA estabelece que a dissipação máxima permitida para um forno é de 5 miliwatts por centímetro quadrado. Os fornos atualmente disponíveis no mercado, inclusive os de alta potência, têm uma faixa de dissipação em torno de 0,05 miliwatts. Mesmo com essa 'margem de segurança', aconselha-se usá-lo com moderação, e escolher bem o recipiente que será levado ao forno;

2. Segundo pesquisas, o plástico, quando aquecido, libera dioxina, substância relacionada ao aparecimento dos cânceres de mama, pulmão, próstata e cérebro. O metal não deve ser usado em hipótese alguma: pode causar sérios acidentes. O ideal são os recipientes de vidro e os refratários, que não desprendem partículas;

3. Como todo aquecimento, o do forno de microondas também destrói as vitaminas, em contraposição ao alimento cru e consumido imediatamente após o preparo.

Na minha opinião, e de mais gente, alimentos congelados perdem energia vital, além de vários nutrientes.

As receitas que apresentei são soluções para situações especiais, relativas a tempo e visitas surpresa, certo? Não servem para o dia a dia. Nada substitui o prazer de preparar e saborear uma comida, por mais que simples que seja, seguindo o caminho tradicional, ou seja, 'pondo a mão na massa'.

Esclarecido? Ótimo. Inté.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Preguiça culinária...

(imagem da internet)
Vamos combinar que fim de semana e ainda com um calorão desses... Quem quer ir para a cozinha? Preguiça...
Porém, aquele/a amigo/a de muitos anos, ou alguém da família que deu uma sumida resolve fazer uma visita. Ou chega de repente. Ou ainda, o filho liga e fala que vai levar uma galera para o lanche. Ou já chega em casa com a galera. Você quer dar um jeitinho, chamar para comer fora, mas vai ficar chato, ou sobrou mês no final do dinheiro... O que fazer?
Seus problemas acabaram! Aí vão algumas receitinhas de caneca e microondas. Como é que é, minha senhora??? É isso mesmo: receitas a jato para fazer bonitinho na hora do lanche.
Vamos lá.
BOLO DE CANECA
Você prepara na própria caneca na qual irá consumir. O microondas vai levar três minutos para deixar pronto.
Ingredientes
1 ovo pequeno
4 colheres (sopa) de leite
3 colheres (sopa) de óleo
2 colheres (sopa) rasas de chocolate em pó
4 colheres (sopa) rasas de farinha de trigo
1 colher (café) rasa de fermento em pó
Modo de preparo
Coloque o ovo na caneca e bata bem com um garfo. Acrescente o óleo, o açúcar, o leite e chocolate e bata bem novamente. Acrescente a farinha e o fermento e mexa com delicadeza até incorporar. Leve por três minutos ao microondas na potência máxima.
Dicas
1. A medida de colher é sempre rasa
2. A caneca deve ter capacidade para 300 ml
3. Você pode servir este bolo com cobertura, calda, castanhas ou sorvete E pode comer quente.
Lógico que você vai multiplicar a receita pelo número de pessoas que irá receber. E pode substituir a caneca por vasilhas refratárias pequenas: fica mais charmoso.

BOLO DE LARANJA NA CANECA
Ingredientes
1 ovo
3 colheres (sopa) de óleo
4 colheres (sopa) rasas de açúcar
4 colheres (sopa) de suco de laranja
5 colheres (sopa) rasas de farinha de trigo
1 colher (café) rasa de fermento em pó
Cobertura
2 colheres (sopa) rasas de açúcar de confeiteiro (ou demerara, mais saudável)
3 colheres (chá) de suco de laranja
Modo de preparo
Do mesmo modo que o anterior. Depois do bolo pronto, misture o açúcar de confeiteiro com o suco de laranja e cubra o bolo ainda quente. Eu, acrescentaria gengibre ralado por cima.
BOLO DE CENOURA DE CANECA
Ingredientes
1 cenoura pequena
1 ovo
3 colheres (sopa) de óleo de milho
1 pitada de sal
3 colheres (sopa) de açúcar
4 colheres (sopa) rasas de farinha de trigo
Cobertura
1 colher (sopa) rasa de achocolatado em pó
1/2 colher de manteiga
1 colher (sopa) rasa de açúcar
1 colher (sopa) de leite
Modo de preparo
Raspe a cenoura, processe e misture com o óleo e o ovo. Bata bem. Coloque na caneca o açúcar, a farinha e o fermento, misture e derrame a mistura preparada, mexendo para incorporar. Leve ao microondas. Para a cobertura, misture tudo, leve ao microondas por cerca de 40 seg, retire, bata bem e coloque por cima do bolo.
Se vocês gostarem, tem mais.
Na minha modesta opinião, esta é quase uma versão brasileirinha do sofisticado cupcake.
Bon apétit!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Verdinho competente!!!

(imagem do google)
Embora tenha encerrado o pacote sobre ervas, hoje falarei de uma delas, porque vira um chá que, ao que tudo indica, é verdadeira panaceia - cura para todos os males. Seu nome é bonito: camellia sinensis. Segundo a Wikipedia, "é uma planta da família Theaceae, popularmente conhecida como chá. Foi originalmente descrita por Lineu, botânico, zoólogo e médico sueco, como Thea sinensis, mas este nome caiu em desuso quando notou-se que os gêneros Thea e Camellia não apresentavam diferenças significativas entre si". É cultivada em larga escala nas florestas do nordeste da Índia e sul da China e a árvore chega a ter 15 metros de altura. Por aqui, as tentativas de cultivo estão quase sempre envolvidas com colônias japonesas, embora já tenha sido encontrada crescendo espontaneamente no meio do mato.
Com ela é possível preparar quatro categorias de chá: o branco, não fermentado, feito com folhas jovens e tenras, mais raro e caro; o verde, levemente fermentado; o oolong, de fermentação mediana; e o preto, muito fermentado, mais forte. Todas essas informações ainda da Wikipedia.
Dentre os quatro, o que mais tem nos interessado é o verde. Vez por outra alguns alimentos entram na moda, viram in, e são apresentados como o mais novo milagre em matéria de alimento funcional. Aguardamos um pouco, até que pesquisas consistentes sejam apresentadas, e, então, começam as controvérsias.
A princípio, o chá verde ganhou fama no Brasil como uma alternativa para atenuar os sintomas da menopausa. Pouco depois, outra vertente afirmou que era eficiente apenas para as mulheres orientais, que vivem no mesmo ambiente em que a planta é cultivada. Chegaram a afirmar que o chá verde seria inócuo, ou faria mal às mulheres brasileiras, por apresentar toxidade ao biótipo brasileiro.
Alguns anos e mais pesquisas depois, a verdade é que a camellia sinensis levemente fermentada, é, na verdade, um verdinho pra lá de competente.
Na revista IstoÉ, no. 2141, de 24/11/2010, uma reportagem nos chama a atenção: OS NOVOS CAMINHOS PARA A LONGEVIDADE, à página 74. Resumidamente, a matéria tenta divulgar o resultado dos mais recentes estudos para garantir uma vida longa e saudável. O 'longa', a mim não importa muito: cada um viverá o tempo que tiver que viver, segundo minhas crenças pessoais. Porém, durante o tempo em que se viver, que se viva bem, certo?
É impressionante: dentre as boas escolhas para prevenir o envelhecimento através da alimentação funcional, o chá verde aparece em três, de um grupo de quatro opções.
PELE - chá verde, própolis e geleia real, romã, salmão e sardinha, suco de uva e vinho tinto.
O potencial anti-inflamatório e anticarcinogênico dessas substâncias protege o fotoenvelhecimento e contra várias desordens da pele.
CÉREBRO - alho, chá verde, cúrcuma, ginseng, quinua.
Ajudam a prevenir o surgimento e a reduzir a progressão de demências e de doenças como o acidente vascular cerebral.
ARTÉRIAS - alho, arroz integral, aveia, azeite de oliva, castanha-do-pará, frutas vermelhas, gengibre, óleo de coco, tomate e vinho tinto.
Previnem patologias que surgem com o envelhecimento das células e estreitamento dos vasos.
OSSOS - Brócolis, chá verde, cúrcuma e soja.
Contribuem para melhorar a manutenção da massa óssea ao longo dos anos.
(imagem do google)

Hoje dispomos de um número significativo de textos científicos publicados sobre a planta. E, segundo eles, nosso verdinho é um excelente estimulante, tem propriedades emagrecedoras e antioxidantes. Por isso atua na prevenção de doenças inflamatórias e cardiovasculares, além de tumores, como o de mama. Na Universidade estadual de Campinas concluiu-se que a camellia sinensis fortalece o sistema imune, aumentando nossas defesas contra doenças.
Segundo a Universidade de Vanderbilt, nos EUA, o estudo demonstrou que quem toma chá verde todos os dias tem uma redução de colesterol e triglicérides. Na Universidade de Panjab, India, foi observado, em experiências com ratos, que a infusão reduz os efeitos danosos do estresse diário. Na Universidade de Medicina de Kaohsiung, em Taiwan, estudos mostram que mulheres que consomem o chá regularmente apresentam maior densidade óssea. E na Universidade de Seul, na Coréia do Sul, a camellia provou ser capaz de reduzir a dor causada pela neuropatia diabética, segundo testes com animais.
Tudo isso se deve, principalmente, a uma substância chamada epigalocatequina 3 galato, ou EGCG, segundo o presidente da Academia Brasileira de Medicina Complementar, o médico acupunturista Paulo Farber.
A Associação Dietética Americana recomenda de 4 a 6 xícaras por dia para prevenir câncer de esôfago e de estômago. A única restrição é apenas o abuso, como de resto com qualquer tipo de alimento: por sua ação estimulante o chá pode causar irritabilidade, taquicardia e insônia.
Alguns puristas objetam contras as infusões disponíveis nos supermercados brasileiros, dizendo que o único que funciona é o chá importado, comprado em casas importadoras. Ledo engano: a matéria prima utilizada por marcas famosas no país é importada também, pois não somos produtores da planta. Minha única recomendação é que se prepare a infusão observando alguns detalhes que já descrevi aqui em outras postagens: não deixar a água ferver - ao se formarem as primeiras bolhas na chaleira, desliga-se o fogo. Verte-se a água na xícara, sobre o saquinho, ou usa-se aquele tipo de bule com cestinha no centro, onde se coloca a erva e se deixa em infusão por até três minutos, no máximo - em ambos os casos. Isto é importante não só para mater o princípio ativo, como também para evitar que o chá fique amargo. Eu já incorporei este hábito saudável diário à minha vida. E tomo sem adoçar, acho o sabor agradável.
As pesquisas continuam. E nós, nos beneficiando. Que tal experimentar?