quarta-feira, 23 de maio de 2012

Gostoso e versátil

(imagem do google)
O jornal Metro circula em 22 países e tem alcance diário superior a 20 milhões de leitores. No Brasil, é uma joint venture do Grupo Bandeirantes de Comunicação e da Metro Internacional. É publicado e distribuído gratuitamente de segunda a sexta em São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, ABC, Santos e Campinas, somando mais de 480 mil exemplares diários.
Costumo pegá-lo bem cedinho, quando vou levar meu filho à escola. Passamos pela Avenida Afonso Pena, grande corredor de tráfego em Beagá, e lá estão os meninos distribuindo o jornal, com a carinha boa e um animado "bom dia!". 
Minhas 'anteninhas' permanentemente ligadas em matérias sobre alimentação descobriram, na edição de hoje, 23/05/2012, um artigo bastante interessante sobre o arroz. Repasso.
GOSTOSO E VERSÁTIL
Sempre presente na mesa dos brasileiros, arroz é rico em vitaminas e fibras. 
Grãos vão bem em vários pratos.
Poucos alimentos são tão versáteis como o arroz. Seja na tradicional (e brasileiríssima) mistura com feijão, seja nas receitas de risotos, canjas, sushi, bolinhos de arroz, em algumas sobremesas ou até mesmo puro (por que não?), o arroz é um tipo de grão que ajuda a saciar a fome e também manter a saúde.
O arroz é um alimento com boas propriedades nutritivas: é rico em vitaminas do complexo B (principalmente B1 e B2), em ferro, fósforo e potássio.
Não é exatamente um alimento que ajuda as pessoas que desejam fazer regime para emagrecer, mas tem menos calorias que as maioria das pessoas costuma acreditar: uma porção de 100 gramas de grãos cozidos (que equivale a cerca de 35 gramas de arroz cru, devido à água que absorve) tem cerca de 120 kcal.
O alimento também é bastante rico em fibras do tipo insolúvel, o que ajuda no funcionamento dos intestinos e previne problemas como as constipações intestinais.

PRINCIPAIS VARIEDADES DE ARROZ
Conheça as diferenças entre os mais populares tipos de grãos

Agulhinha (polido)
É o tipo de arroz mais consumido no Brasil. Seus grãos são finos, alongados e bem claros. Os sacos de arroz agulhinha do tipo 1 geralmente têm apenas 10% dos grãos quebrados; nos do tipo 2, a taxa pode ultrapassar os 30%.

Agulhinha (parboilizado)
Os grãos são beneficiados ainda na casca, o que altera suas características: eles têm mais minerais e vitaminas. Seus grãos são mais duros e, por isso, mais inteiriços.

Arbóreo
Muito popular na Itália, tem os grãos mais arredondados e grossos, sendo ideal para a preparação de risotos.

Basmati
Arroz de origem asiática, muito cultivado nas proximidades do Himalaia. Os grãos são longos, finos e claros e lembram muito os do arroz agulhinha, embora possuam um aroma mais pronunciado. É o ideal para o preparo de doces (como o arroz-doce).

Integral
De cor mais escura (pende para o marrom), tem mais propriedades nutritivas que os demais, como fibras e vitaminas, por não ser polido e ter a casca preservada.

Arroz selvagem
Apesar do nome, não é um tipo de arroz, mais uma outra variedade de gramínea. Tem cor quase negra e grãos finos e longos. Tem gosto parecido com o de castanhas e é bem nutritivo. Indicado para acompanhar carnes.

Sushi é alimento leve e saudável
Das iguarias que têm o arroz como ingrediente, o sushi é uma das mais populares no Brasil. A origem é incerta, mas foi no Japão que o rolinho de alga com arroz, peixe e e legumes ganhou importância: virou, inclusive, um dos principais símbolos do país. É um alimento saudável por aliar as propriedades do arros (carboidratos) às dos peixes (proteínas) e legumes (vitaminas e minerais). Até a década de 1980, era artigo exclusivo de restaurantes orientais. Hoje em dia, são figuras fáceis nos self-services.

A tradição de jogar arroz em recém-casados surgiu no Oriente, onde os grãos simbolizavam prosperidade e fartura. Arremessá-los sobre um casal que acabava de se unir era garantia, segundo a crença, de atrair boas energias, além de trazer a fertilidade da mulher.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Termo... o quê?

(imagem do google)
Com a expectativa de vida crescendo e as pesquisas se diversificando, e com o aumento do interesse das pessoas sobre a qualidade da alimentação, praticamente todos os dias surgem novas informações sobre os alimentos funcionais.  O noticiasdacozinha está sempre antenado para elas, mas com o cuidado de não incentivar o consumo de alimentos para os quais as pesquisas são ainda muito recentes. Lembro-me de minha mestra Rachel Barros dizendo a respeito de uma determinada novidade: "(...) não vou servir de cobaia para os testes desta nova moda. Prefiro aguardar mais um pouco e verificar os resultados de pesquisas de longo prazo". Corretíssimo e eu sigo a mesma trilha. 
No entanto, quando se trata de alimentos já consagrados não hesito em repassar a vocês as matérias. Até porque todo mundo que conheço se preocupa com alguns quilinhos a mais e no inverno é mais difícil emagrecer, concordam?
Pois é. Chegou o momento dos alimentos termogênicos. Termo.. o quê? Isto mesmo, termogênicos. O tempo frio chegou e nada como uma boa comida quentinha para aquecer corpo e alma. E perder peso! Vai aí mais uma publicação do 'grande jornal dos mineiros', o nosso Estado de Minas. Já venho lendo e ouvindo bastante sobre tais alimentos e sua função, porém a matéria abaixo é um resumo abrangente  e objetivo. Foi publicado na edição de domingo, 20/05/2012, no caderno Bem Estar, seção Conta Gotas. Ei-lo.
Calorzinho bom
Sabe o calor, aumento dos batimentos cardíacos e vermelhidão da pele que aparecem assim que você morde uma pimenta bem ardida? E aquela sensação ao comer gengibre? Isso é resultado do aumento do metabolismo causado pelos alimentos termogênicos. A nutricionista Pollyanna Ayub esclarece que eles forçam o organismo a gastar mais energia, pois a digestão é mais difícil. O ideal é consumir os termogênicos todos os dias, em pequenas porções, em especial meia hora antes da atividade física, para potencializar o gasto calórico. Não é que esses alimentos têm o poder de queimar pneuzinhos, mas eles podem ajudá-lo(a) a perder peso. Veja o que você deve incluir na dieta:
ÁGUA GELADA: oito copos de água gelada por dia queimam até 200 calorias! O corpo gasta energia tentando subir a temperatura do líquido de 5 para 37 graus centígrados (temperatura normal do corpo, grifo meu).
CANELA: tem a capacidade de aumentar o metabolismo basal (quantidade calórica ou energética que o corpo utiliza, durante o repouso, para manter o funcionamento de todos os órgãos, grifo meu). A porção ideal é de uma ou duas colheres de chá por dia. Minha sugestão: que tal um chazinho de maçã desidratada com canela?
CAFEÍNA: como bom estimulante que é, mantém o corpo alerta e, para isso, aumenta o metabolismo.
CHÁ VERDE: rico em substâncias antioxidantes (polifenóis, se lembram da outra postagem?) e cafeína, é estimulante e termogênico. Sugere-se o consumo de quatro a seis xícaras ao dia. Fácil para mim, que já tenho o hábito há mais tempo, graças ao Dr. Deepak Chopra. Adoro!
GENGIBRE: o uso frequente aumenta de 10% a 20% o metabolismo. Consumido em sucos, chás e sopas, a indicação são duas a três fatias de 2cm por dia. Igualmente fácil para mim, que gosto de comê-lo, inclusive, cru mesmo, com molho shoyu.  
LINHAÇA: acelera a queima calórica.
ÓLEO DE COCO VIRGEM (este ainda é uma novidade no mercado, com promessas, digamos, 'milagrosas' para secar gorduras; prefiro aguardar mais pesquisas, grifo meu): rico em ácido láurico (substância que estimula o sistema imunológico do organismo porque ativa a produção de interleucina 2, uma defesa contra infecções bacterianas e virais e até o câncer, novo grifo meu), também auxilia no gasto energético. A dose recomendada é de três colheres de sopa ao dia. É considerado um bom substituto do óleo de soja.
PIMENTA VERMELHA: principal alimento termogênico, estimula o gasto de energia do organismo em até 20%. O ideal é consumir três gramas por dia. Aqui uma dica: muita gente acha que se deve usar o caldinho conservante da pimenta malagueta. Engano: o caldinho é para preservar o alimento. O que se deve comer é a fruta, sem o caldinho, que é muito ácido!
VINAGRE DE MAÇÃ: a acidez diminui a velocidade da digestão e aumenta a sensação de saciedade.
Que tal? Beijos.

sábado, 19 de maio de 2012

Notícias nada alvissareiras: aproveite antes que acabe



Apocalipse gourmet: coma antes que acabe

Estudos apontam 13 ingredientes que o aquecimento global e outras catástrofes naturais podem fazer desaparecer da mesa

Ana Lucia Silva, especial para o iG São Paulo | - Atualizada às
Se a situação ambiental não for revertida, há rumores de que o aquecimento global vai provocar mudanças no cardápio mundial. E não é só ele. Além do aumento da temperatura e as modificações climáticas da Terra, a pesca predatória e o desmatamento também poderão causar modificações importantes no cardápio do homem. Nas próximas décadas, alimentos que fazem parte do nosso cotidiano vão se transformar em artigos de luxos.
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Segundo os cientistas, a Terra deve apresentar uma elevação na temperatura de 2 a 3 graus até 2050 e o IPCC (Intergovernamental Panel on Climate Change) prevê um aumento de 5,8ºC nos próximos 100 anos. Se não forem controladas as emissões de gás carbônico, as previsões podem se tornar verdadeiras. Confira 13 ingredientes que vão sofrer com as mudanças para aproveitá-los enquanto ainda dá tempo.
Chocolate
O chocolate já foi bebida sagrada para as civilizações pré-colombianas e se transformou em um grande hit mundial. Mas quem não vive sem chocolate prepare-se. Daqui a 40 anos, segundo estudo da fundação Bill & Melinda Gates, o hábito custará caro.
As principais áreas de cultivo do cacau, Gana e Costa do Marfim, podem sofrer danos definitivos. O problemão é que esses dois países africanos são responsáveis por 2/3 da produção mundial do ingrediente. Para tentar fugir dessa realidade, fazendeiros começaram a procurar regiões mais frias e limitadas para seu cultivo, que precisam de um alto investimento em tecnologia, segundo o Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT), na Colômbia.
Salmão
Os peixes são produtos sensíveis que vão sofrer muito com as alterações climáticas e a mudança de acidez dos oceanos. Segundo a National Wild Federation, o salmão terá problemas para se  alimentar com os moluscos, cada vez mais ácidos, e também para se reproduzir, já que as ovas serão arrastadas pelos rios.
Uísque
Os amantes da bebida podem sofrer com a falta de quantidade e também qualidade. A Escócia, maior produtor de uísque, poderá ter que enfrentar secas, enchentes e pragas nas áreas de plantio de cereais usados na fabricação da bebida, como o malte. É o que diz uma pesquisa encomendada pelo governo escocês em 2011.
Atum e bacalhau
O atum e o bacalhau também vão sofrer os impactos. Segundo a pesquisa coordenada por Stephen R. Palumbi, da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, o cenário em 2050 não será nada bom. O estudo aponta que até lá nenhuma espécie marinha que usamos para fazer nossos pratos será própria para o consumo.
Segundo os pesquisadores, algumas espécies já perderam 90% de sua população total desde 1994. No caso do atum azul e dos peixes conservados como bacalhau, tidos como nobres, a população caiu 92% nos últimos 60 anos. Além da temperatura, essas espécies têm problemas com a pesca predatória.
Vinhos de Bordeaux
A região francesa de Bordeaux é uma das mais respeitadas quando o assunto é vinho. Nem ela, área produtora das mais antigas e responsável por 1/3 da produção da França, vai escapar. Alguns especialistas dizem que com as alterações do aquecimento global, a área se tornará imprópria para o cultivo das uvas em 2050.
A saída deve ser o uso de espécies geneticamente modificadas, que vão deixar os frutos mais resistente às mudanças climáticas. O preço, com certeza, vai subir junto com a temperatura.
Arroz
O arroz é a base da alimentação de muitas culturas. Como falar para um japonês que ele vai ficar sem sushi ou para um brasileiro que ele vai ter que fazer mudanças estruturais em seu PF? A colheita de arroz já tem mostrado quedas de até 20% no rendimento dos últimos 25 anos. Uma pesquisa norte-americana realizada com 227 propriedades rurais das principais regiões produtoras (Tailândia, Vietnã, Índia e China) relaciona a redução com o aumento de temperatura durante a noite. Para eles, as plantas estão gastando mais energia para respirar em noites quentes, afetando a fotossíntese e o desenvolvimento da plantação.
Mel
As colônias de abelha na Europa, América do Norte, África e Ásia, começaram a dar os primeiros sinais de problemas. Segundo o Departamento de Agricultura dos EUA, as populações de abelha diminuíram de 5,5 milhões, em 1950, para 2,5 milhões, em 2007.
Os principais culpados são os agrotóxicos e a poluição, mas uma corrente de cientistas não exclui o aquecimento do planeta que vem alterando a floração como uma das causas. Banana
A situação para os que gostam de banana também não é das melhores. O alerta sobre a banana-nanica que vinha sido atacada por parasitas, como o fungo sigatoka-negra, já foi dado há alguns anos. Ainda existe uma penca de tipos de banana por aí, mas no futuro não há como prever se uma nova praga não fará estrago maior. As bananas que consumimos hoje têm baixa variedade genética e, por isso, maior vulnerabilidade.

Café

O café também está na mira. Algumas regiões produtoras na América Latina já mostram indícios de queda na produção de seus melhores grãos. Os cafezais precisam de temperatura e clima adequados, além de um equilíbrio entre dias secos e chuvosos e isso não está acontecendo.  As chuvas fortes danificam as flores e o calor intenso acelera a proliferação de fungos. Segundo a Embrapa, se a situação continuar assim, a produção de café no Brasil pode cair 92% até 2100.

Mandioca 
A mandioca pode não sumir totalmente do cardápio, mas com certeza a variedade de espécies diminuirá, segundo estudo do biólogo Nagib Nassar, da Universidade de Brasília. Alguns tipos selvagens já começaram a sumir no cerrado brasileiro. As pesquisas que estudam a região desde 1970 revelam que três espécies já teriam sumido do mapa. Apesar de a mandioca que usamos em casa estar longe da extinção, perdemos muitas oportunidades de fazer cruzamentos genéticos com as espécies selvagens, que são mais ricas em proteínas. O milho e o trigo também podem sofrer com esse problema.
Um pesquisa da Embrapa, baseada na estimativa do aumento da temperatura do IPCC, é mais pessimista em relação à raiz. Para o órgão, a mandioca corre sério risco de desaparecer ainda em 2020 em áreas cada vez mais quentes, como o semi-árido nordestino. Por outro lado, outras áreas não terão temperatura suficiente para a produção.


Pinhão 

A associação internacional Slow Food criou uma lista de alimentos que correm o risco de desaparecer nas regiões em que são nativos ou pratos típicos com modo de fazer específico tradicional. A lista brasileira conta com mais de 20 produtos, entre eles o pinhão tradicional da região sul e das serras. A principal ameaça do pinhão é a coleta não sustentável.


Palmito

O palmito-juçara é outro que está na lista da Slow Food Brasil e pelo mesmo motivo: coleta não sustentável. A planta quase sumiu de vez, até que seu consumo começou a ser substituído pelo do palmito pupunha, de cultivo mais fácil.

Apesar dos esforços, o palmito-juçara ainda corre riscos. Nativo da região Sudeste do Brasil, essa espécie sofre com a extração predatória há anos e tem conseguido se manter graças à reservas indígenas guarani que mantém as palmeiras nativas e fazem uma coleta sustentável.
:-(


domingo, 6 de maio de 2012

E por falar em vinagre...

(imagem do google chrome)
Outro dia postei sobre os benefícios do vinagre de maçã. Aí, 'caiu-me nas mãos' - e olha que eu não acredito em coincidências! - um material curtinho e muito interessante sobre vinagres. Encontra-se na revista vivasaúde da Editora Escala, no. 108, página 24. Aí está.

ÁLCOOL: é o vinagre preparado com base na cana-de-açúcar, sendo o mais forte de todos e apresenta elevada porcentagem de álcool. Utilizado mais em conservas.

AROMATIZADOS: os vinagres também podem ser aromatizados com ervas, especiarias ou alho e são indicados para pratos com molhos e saladas.

ARROZ: é um vinagre japonês obtido pela fermentação do arroz. Tem gosto mais suave e ligeiramente adocicado. É misturado ao arroz cozido para fazer sushi.

BALSÂMICO: é o mais nobre de todos os tipos. É um condimento refinado de aspecto denso e escuro e com sabor acentuado agridoce. Utilizado para realçar o sabor das receitas, ele é um condimento distinto devido ao processo de elaboração e às características aromáticas que adquire. Tem propriedades estimulantes que favorecem a secreção do suco gástrico, colaborando assim no processo de digestão. É recomendado para aromatizar saladas, carnes, peixes, no preparo de molhos e até sobremesas.

MEL: obtido pela fermentação do mel puro. Usado na elaboração de doces e xaropes.

AGRIN: é o mais utilizado na cozinha brasileira. É o tipo mais ácido, pois contém acético de álcool na composição. Preço mais acessível e comum em qualquer região do país.

TINTO: rico em flavonoides, o vinagre tinto reduz o colesterol, diminui o risco de infarto e derrame. A substância previne contra o câncer, pressão alta e ajuda a não engordar.

COMO ELES SÃO FEITOS?
Eles possuem entre 4% e 14% de ácido acético e são fabricados em duas fases: primeiro, a levedura ou outros fermentos são adicionados para transformar os açúcares naturais dos ingredientes básicos em álcool. Após esse processo, as bactérias são introduzidas para converter o álcool em ácido acético.

Vinagre é mesmo tudo de bom. Cuidado apenas com a quantidade ingerida aqueles que têm intolerância a acidez. Beijocas. Inté.