domingo, 4 de março de 2012

Bichinhos + leite = saúde


(imagem do google)

Estive no sítio. Não voltei entusiasmada e feliz de lá como de outras vezes. Hoje entendo a flutuação dos preços de hortifrutigranjeiros nas cidades em razão do clima. Tivemos muita, mas muita chuva mesmo em dezembro e início de janeiro, o que, inclusive nos impediu de ir até lá por causa da queda de barreiras na estrada e a subida exagerada do Rio Paraopeba, cobrindo a rodovia. De lá para cá, seca e um sol escaldante. Resultado? Poucas frutas, menores e muitas infestadas de pragas. Verduras? Só as ervas plantadas nos vasos, que são aguadas duas vezes por dia pela nossa fiel escudeira. Galinhas quase paradas, sem botar e que, apesar de passarem a maior parte do dia no parque, com água a vontade para beber, permanecem de bico aberto de tanto calor, para conseguirem respirar. Voltei desanimada, porque sei que, daqui para frente, estaremos, mais e mais, vivendo os extremos climáticos. Isso já é perceptível através da pouca diversidade de frutas e verduras disponíveis nas feiras e supermercados e que só diminui a cada ano. Minha única alegria foi meu pezinho de limão siciliano, forte, lindo e produzindo esta fruta deliciosa que mais parece ter sua origem no paraíso. No mais, só Deus... 
Em uma postagem anterior, que trata das possibilidades de dar um upgrade no sistema imunológico, Wilma Didou, minha querida amiga que sempre contribui com informação preciosa para este blog, demonstrou interesse em conhecer mais sobre lactobacilos vivos. Pois vamos lá.
Para começar, é necessário esclarecer que todo iogurte contem lactobacilos. Inclusive os industrializados. No entanto, nem todos são vivos. Após usados para fermentar o leite, acabam 'morrendo' pela adição de substâncias químicas utilizadas para aumentar o tempo de permanência e validade do produto nos frigoríficos. 
A rigor, lactobacilos vivos, após usados para fermentar o leite e fazer o iogurte sobrevivem sob refrigeração por até 7 dias. Após esse prazo, 'morrem', o que faz com que o produto fique mais ácido e pouco apropriado para consumo.


O QUE SÃO LACTOBACILOS VIVOS?

Lactobacilos são um gênero de bactérias benignas ao nosso organismo, sendo importantes para o bom funcionamento do sistema digestivo. Auxiliam na digestão dos alimentos e também são importantes na proteção das vilosidades (pequenas saliências vasculares) do intestino a partir de substâncias que por elas são produzidas.
Também sintetizam parte das vitaminas do complexo B de que nosso organismo necessita. Auxiliam na prevenção de doenças, pois a partir o processo de fermentação, para digerir carboidratos, estes microrganismos provocam a diminuição do pH intestinal, dificultando o crescimento de bactérias causadoras de doenças.
Os produtos comercializados que contêm lactobacilos vivos são alguns iogurtes de boa procedência, e os chamados probióticos: alimentos especialmente destinados a ajudar nosso sistema digestivo pela introdução de microorganismos. 
Em casa, faço meu próprio iogurte. Não tenho iogurteira e não é necessária. Basta uma vasilha de vidro com capacidade para dois litros de leite e com tampa. O processo de preparo é simples: ferve-se o leite tipo B e deixa-se esfriar até atingir uma temperatura de 45 graus, ou aquece-se o leite longa vida - do qual não gosto muito, por causa do excesso de substâncias químicas para torná-lo 'longa vida' - até atingir os mesmos 45 graus. Misturo um pacotinho de Bio Rich*, que são lactobacilos vivos, tampo e abafo dentro do forno até o dia seguinte. Dá um iogurte cheiroso, cremoso e que dura até 7 dias sob refrigeração. Pode-se misturar frutas, gergelim, aveia, linhaça na hora de consumir. E ainda tiro uns 200ml para servir de guia para mais quatro ou cinco iogurtes, antes de abrir outro pacotinho de Bio Rich*. 
Inclua lactobacilos vivos à sua dieta e melhore sua digestão. E, por acréscimo, ative seu sistema imunológico com prazer. Até breve. Beijos.
Em tempo: os nomes dos bichinhos que ajudam nossa saúde são culturas de L. acidophillus,  Bifidobacterium e S. thermophilus. Poderosos!