sábado, 28 de janeiro de 2012

Equívoco...

(imagem do google)
Acho que está ocorrendo um equívoco, meus amigos. Algumas pessoas estão achando que eu abandonei o blog. O que não é verdade. Uma mãe jamais abandona um filho, certo? O que ocorre no momento é que estou muito envolvida com novos projetos, aos quais preciso dedicar mais tempo, até que tudo se consolide. Prometi que viria aqui de vez em quando, para postar sobre as novidades. E é o que acontecerá. Eu disse que não era uma despedida. Apenas pedi um tempo, certo? Estou por aqui mesmo. Beijos.  

domingo, 15 de janeiro de 2012

Com licença, estou indo...

(imagem do google)
"Eu preciso de um tempo." Estas palavras, geralmente, assustam, porque, na maioria das vezes, são um eufemismo para "eu estou indo embora". Não é o caso aqui. Eu não estou indo embora, apenas indo...
Em outras ocasiões já tive vontade de encerrar este blog, mas afeiçoei-me tanto à proposta de levar informação sobre alimentação para as pessoas e fiz tantos amigos especiais, que fui contemporizando a decisão. Até hoje.
Na verdade, não estou encerrando minhas atividades. Virei aqui vez por outra, trazendo novidades, porque a pesquisa não pára e saúde é nosso maior bem. Digamos que eu estou mesmo precisando de um tempo para outras atividades, umas necessárias, outras por escolha. Então, não é um adeus, mas aquele 'até qualquer hora' que a gente usa para se despedir dos amigos que tornaremos a encontrar. Até porque continuarei visitando os blogs que sigo. E conhecendo outros, quem sabe.
Penso que o material postado aqui, e que continuará disponível, é farto e objetivo o suficiente para consultas permanentes. Se o blogger não me tirar do ar, tudo que já publiquei permanecerá à disposição. E, daqui para frente, as escolhas são de vocês.
Sentirei saudades, mas serão saudades boas. E quando baterem forte, entro de novo na cozinha virtual, escancaro as portas, chamo todo mundo para entrar e batemos um bom papo.  
Assim, até de repente... Beijos 1000. Feliz 2012 para todos! Paz, alegria e... saúde! Salud! Santé! 

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Adeus, Felipe Mota

                                     
(imagem do google)
Sentada sozinha, na minha cozinha virtual, recebo a notícia da passagem do meu amigo Felipe para o plano espiritual, depois de muita luta e sofrimento, que ele enfrentou com paciência e esperança, sempre. A doença, no caso dele, foi agressiva e cruel e sua partida foi, de certa forma, uma entrega do seu corpo cansado.  
Lembro-me de nossos papos pelo skype, onde nem tudo era doença. Mesmo estando ele no hospital, a gente conversava e dava boas risadas. Aos poucos ele foi sumindo e neste 12/01/2012, finalmente, voltou ao lar e retomou a vida verdadeira.
O tempo foi curto, mas valeu pela amizade, mesmo à distância, a troca de ideias, a simpatia espontânea que surgiu entre ele e seus seguidores, que o acompanharam e torceram por ele a cada momento de sua guerra pessoal contra o câncer. 
Estou emocionada, mas estou tranquila: sei que a vida não termina aqui e que um dia nos reencontraremos. 
Meu carinho hoje vai para Geni, sua esposa, que esteve junto dele, amorosamente, durante toda a jornada, e sua filhinha Amanda, uma linda menina que amadureceu muito com toda essa experiência. 
Até qualquer dia, Felipe Mota! Vai em paz!

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Emagrecer rima com... prazer!

Esta matéria se encontra na página do site do GNT, da Globo, no link sobre alimentação e saúde, e minha cunhada Cecília Delfim, muito atenta, a publicou no seu mural no facebook. Achei bastante interessante e decidi copiá-la e colá-la aqui, porque gosto muito de tudo que é extraído do coco e porque nós, brasileiros, podemos usufruir desta maravilha, uma vez que nosso país é um grande produtor da fruta. 
É óbvio que o óleo de coco, sozinho, não faz milagres. Sabemos muito bem que é reduzindo a quantidade de calorias ingeridas e queimando o excedente com atividade física que perderemos peso. Mas este óleo é um produto saudável e faz parte da proposta alimentar higienista, com a qual simpatizo muito. Volto a lembrar: gordura abdominal é um processo inflamatório, que pode desencadear câncer ou doenças cardiovasculares; e nada deve ser usado de maneira exagerada, na expectativa de perder peso da noite para o dia. Moderação e persistência. Voilà.

Óleo de coco emagrece? Especialistas respondem

ASSUNTOS: Dietas, Boa forma, Boa forma

Óleo de coco virgem pode reduzir circunferência abdominal

Por Renata Demôro


O óleo de coco é uma das substâncias mais comentadas do momento. Recentemente, pesquisadores da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, adicionaram o óleo de coco virgem a bolinhos, consumidos por voluntários.O estudo mostrou que aqueles que ingeriram os bolinhos emagreceram além do esperado. Na região do abdômen, a perda de centímetros foi sete vezes maior, quando comparada ao grupo que não incluiu o óleo de coco na rotina alimentar. 

A nutricionista Adriana Castro, da clínica Club Corpus, explica que “a gordura de coco é capaz de gerar calor e queimar calorias, favorecendo a perda de peso”. O médico Guilherme Giorelli, membro da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) lembra que “o óleo também é indicado para diminuir os triglicérides e o mau colesterol (LDL), aumentar o bom colesterol (HDL) e por sua característica anti-inflamatória”. 

A seguir, confira as dicas dos dois especialistas para consumir o óleo de coco: 
1
  • Quantidade ideal
    Para quem deseja emagrecer, a nutricionista Adriana Castro aconselha a ingestão de até quatro colheres de sopa por dia. “Essa quantidade diminui o apetite e favorece a perda de peso, já que eleva o gasto energético do organismo. Quem segue dietas com restrição de gorduras deve começar com uma dose de meia colher de sopa ao dia e aumentar o consumo gradualmente”, pondera. Ela reforça que o óleo de coco não é um medicamento e, sim, um alimento complementar. Sendo assim, é preciso consumi-lo todos os dias para perceber os benefícios.
  • 2
    Combinação com outros alimentos
    Segundo Adriana, “o óleo de coco virgem tem sabor agradável e pode ser consumido puro. Ele também não altera o sabor de outros alimentos, o que permite usá-lo em substituição ao óleo de soja ou canola, e ainda misturá-lo em sucos e vitaminas, como tempero para saladas ou na receita de bolos e doces”. O nutrólogo Guilherme Giorelli completa: “Nas refeições ricas em carboidrato, o óleo de coco virgem pode diminuir o índice glicêmico da refeição, deixando o prato mais saudável”.
  • 3
    Óleo de coco X óleo de coco virgem

    É importante ressaltar que os benefícios estão no óleo de coco virgem. “O óleo de coco é dividido em duas categorias: refinado e virgem. A versão refinada é obtida a partir do coco seco, chamado de copra, e não mantém suas propriedades benéficas. O óleo de coco virgem é obtido, por processos físicos, a partir de cocos frescos. O alimento passa pelas etapas de prensagem e filtração, preservando seus fitoquímicos naturais”, diz Adriana Castro. A nutricionista informa que o óleo virgem pode ser preparado em casa.
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    Cápsulas de óleo de coco virgem
    Guilherme diz que “as cápsulas de coco ainda necessitam de estudos clínicos para comprovar sua ação benéfica”.
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    Demais indicações
    De acordo com Adriana, o óleo de coco virgem é capaz de prevenir certas doenças. “De todas as gorduras vegetais, a de coco apresenta a maior concentração de ácido láurico - mesmo ácido graxo presente no leite materno. O óleo de coco virgem melhora a absorção dos nutrientes, elevando todas as defesas do organismo. Ele também age na prevenção e no combate de fungos, como a cândida, e parasitas, como a giárdia”, complementa. A nutricionista diz que o óleo também regula a função intestinal, combate a fadiga crônica e a fibromialgia e ajuda no controle da diabetes, já que não estimula a liberação de insulina.  

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Vitamina B12 e diagnóstico de Alzheimer: um equívoco possível

(imagem do bing)
Bom dia, amigos! Haverá aqueles que acharão que 'peguei um pouco pesado' em minha primeira postagem de 2012. Faço a autocrítica e esclareço que tudo que foi dito está valendo também para mim - como todo mundo, abusei um pouco na passagem do ano. Sem culpa, mas sabendo que agora é hora de compensar. É bom ter saúde e ser feliz com nossa força de vontade. E nem tão difícil assim. É só criar hábitos e esforçar-se por mantê-los. Fazemos isso em outros setores de nossas vidas; podemos fazê-lo também com nossa alimentação. Estarei sempre repetindo isso aqui, tentando estimular e apoiar quem se propõe a fazer mudanças.
Bem, continuo lendo, lendo e lendo tudo que me cai nas mãos sobre nutrição. Aquilo que não considero confiável (crivo meu), descarto; o que julgo relevante, venho postar. Outro dia estava acompanhando o diálogo de dois amigos vegetarianos no facebook e suas dúvidas em relação  vitamina B12, geralmente ausente nas dietas a base de vegetais. Digo geralmente porque há aqueles que não comem carne de qualquer espécie por uma questão ética: compaixão pelos animais. Mas ingerem laticínios e ovos. Há, no entanto, outros que não ingerem o que quer que seja de origem animal. Nesses casos, manifesta-se realmente uma carência de vitamina B12. Reproduzo aqui um artigo interessante que encontrei em um jornal de circulação diária em Belo Horizonte: trata-se de O TEMPO, de 12 de dezembro de 2011. As matérias sobre saúde no jornal são feitas em parceria com a Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais. Aí está o artigo.
FALTA DE VITAMINA B12 PODE SER CONFUNDIDA COM MAL DE ALZHEIMER
Falta do composto no organismo agrava sintomas de outras doenças
(Jane E. Brody - The New York Times)
Ilsa Katz tinha 85 anos quando sua filha, Vivian Atkins, começou a notar mudanças em seu comportamento. Suas ações indicavam perda de memória e confusão mental.
"Inicialmente, imaginei que era normal. Mas, com o tempo, os sintomas foram piorando e os problemas se tornaram mais frequentes e mais severos. Ela ficava cada vez mais agitada", conta Vivian. A mãe já não conseguia se lembrar de nomes de parentes, ou em que dia da semana estavam.
Um teste de memória em uma clínica resultou em um diagnóstico de princípio de Alzheimer, e a mãe precisou tomar o medicamento Aricept, que, segundo a filha, só piorou a situação.
Ainda na clínica, Ilsa fez um exame sanguíneo que revelou níveis de vitamina B12 bem abaixo do normal. Como o médico suspeitava, a falta da vitamina contribuía para a piora dos sintomas.
Ilsa passou a tomar injeções semanais de B12. "Logo após as primeiras doses, ela ficou menos agitada, menos confusa e sua memória se recuperou bastante", afirma a filha. "Senti que tinha minha mãe de volta. E ela também se sentiu melhor."
Hoje com 87 anos, Ilsa ainda vive sozinha em Manhattan e se sente bem o suficiente para recusar assistência de enfermeiros. 
Sua filha, indignada, ainda se pergunta: "Por que diabos não testamos os níveis de B12 rotineiramente, principalmente em pessoas mais velhas, se a vitamina é tão importante?"
A pergunta é válida. Quando envelhecemos, nossa capacidade de absorção de B12 a partir dos alimentos diminui, bem como nosso consumo de alimentos ricos nesses composto.
É preciso ficar atento. Deficiências de B12 aparecem sem deixarem rastros e, muitas vezes, apresentam sintomas que, muito comuns, geram diagnósticos errôneos de outras doenças, ou simplesmente associados ao envelhecimento.
Deficiência resulta em anemia
A B12 é uma vitamina essencial para o organismo, desempenhando funções por todas as partes do corpo. Ela é necessária para o desenvolvimento e a manutenção de um sistema nervoso saudável, para a produção de DNA e para a formação de células sanguíneas. 
A deficiência severa de B12 resulta em anemia, que pode ser diagnosticada facilmente com um teste sanguíneo. Mas os sintomas menos dramáticos incluem desde fraqueza muscular, fadiga, tremores, andar descompassado, incontinência urinária, pressão baixa e até depressão e outras mudanças no humor.
As doses diárias de vitamina B12 recomendadas variam entre os médicos. Em geral, as médias giram em torno de 2,4 microgramas diários para pessoas acima de 14 anos, 2,6 microgramas para mulheres em período gestacional e 2,8 microgramas para mulheres em período de amamentação.
As doses não são difíceis de se conseguir. Em geral, a B12 está presente em alimentos de origem animal. Cada 100g de fígado (que não recomendo, por ser também o órgão que mais acumula toxinas em qualquer animal, grifo meu) contêm cerca de 80 microgramas. Outras fontes são carnes vermelhas, peixe e peru. Quantidades menores podem ser encontradas em laticínios, nos ovos e no frango.
Cuidados básicos facilitam o dia a dia
Doenças. Como a ausência de B12 gera sintomas comuns, é preciso ficar diariamente atento a alguns aspectos:
Vegetarianos. Muitos deles, bem como crianças em fase de amamentação, precisam consumir suplementos de B12 ou cereais fortificados para absorver as quantidades necessárias.
Bactérias. Determinados organismos, como alguns tipos de bactérias, contém pseudo-B12, que o corpo não consegue usar, mas aparecem nos exames de sangue. Isso pode acabar enganando os médicos.
Absorção. Para ser absorvida, a vitamina B12 precisa ser combinada com uma substância presente no estômago. Quem apresenta problemas gástricos, muitas vezes precisa suprir a necessidade com injeções.
Medicamento. Pessoas que tomam remédio com certa frequência - via oral - também podem ter dificuldades de absorção.
Envelhecimento. A absorção diminui com a idade porque o organismo passa a produzir menos ácido estomacal.
Flash
Solúvel. Como todas as vitaminas do complexo B, a B12 é solúvel em água. O corpo armazena B12 extra no fígado e em outros tecidos. Mesmo se a dieta não suprir as necessidades diárias, sintomas podem levar anos para aparecerem.

Na minha modesta opinião, a matéria dá uma visão geral e bastante completa do assunto. Quero apenas acrescentar que não se toma qualquer tipo de droga, mesmo que seja um suplemento, sem a indicação médica. E a manutenção de B12 não deve virar desculpa para abusar de alimentos de origem animal, porque eles também têm seus aspectos prejudiciais, como todos já sabemos. 
Longa postagem, não? Fica no blog, para consultas sempre que desejarem. Um abraço. 

domingo, 1 de janeiro de 2012

2012: uma nova oportunidade

(imagem do google)
Está aí. Em alguns lugares com muita chuva, em outros com o sol brilhando. Em alguns lugares chegando mais cedo, em outros demorando um pouco mais. Mas está aí: 2012! Mesmo que o tempo seja uma ilusão - somos nós que passamos, não ele - inevitavelmente todo mundo, ou quase, faz alguma reflexão sobre o ano que terminou e alinhava alguns propósitos para o que se inicia. O ano novo tem esse frescor de coisa nova, de possibilidade, de oportunidade, de perspectiva.
Aqui, na cozinha, estamos celebrando o início do nosso terceiro ano de trabalho. Trabalho, sim! Muita pesquisa, muita leitura, horas na frente do computador. Porém, muita satisfação também. Na impossibilidade de me ausentar com frequência de minha casa - e também uma certa preguiça, confesso -, irradio o calor do meu fogão virtual a tantos que aqui vêm em busca de alternativas para resgatar, ou manter, sua saúde.
Meu recado, neste novo começo, é que já está passando da hora de fazermos escolhas necessárias e sérias e mudanças conscientes em relação à nossa integridade física. A perspectiva das autoridades em saúde no Brasil é que cerca de 53 novos casos de câncer serão diagnosticados por hora em 2012. Façamos as contas: 53 casos novos x 24 horas x 365 dias/ano. É muita gente: 19345! Isso sem contar com os males cardiovasculares, que já mostram sua cara há mais tempo e vêm acometendo gente cada vez mais jovem.
Nunca se fez tanta cirurgia de redução de estômago como no último ano. Concordo que, no caso de obesidade mórbida, é uma solução tecnológica bastante razoável. O problema é que mais e mais pessoas estão ganhando peso e vivendo vidas sedentárias. E a cirurgia está virando procedimento de massa.  
Outro dia conversava com meu dentista e ele dizia que ninguém mais quer fazer tratamento de canal. Prefere perder o dente e fazer implante. Imediatismo e irresponsabilidade: saúde bucal interfere na saúde do resto do corpo. Do mesmo modo, cirurgia bariátrica está virando panaceia para nossa irresponsabilidade nutricional. 
Não estamos aqui querendo fazer o elogio deste ou daquele sistema alimentar. A ideia é comer o que nos dá prazer. Mas escolhas sensatas e mudanças conscientes são o diferencial entre saúde e doença. 
Não dá mais para fazer 'olhar de paisagem' e fingir que isso não nos diz respeito. Estamos vivendo mais, graças aos procedimentos médicos cada vez mais sofisticados e um maior número de drogas disponíveis. Agora, há uma grande diferença entre viver muito e viver bem. A combinação dos dois é possível, entretanto, como tudo na vida, há que fazer escolhas e tomar decisões, empenhar-se e, sobretudo, perseverar. Não somos apenas uma boca viciada, um estômago insaciável, ou pobres coitadinhos que buscam nos prazeres e exageros da mesa compensar suas frustrações em outras áreas. Paladar viciado apura-se. Estômagos insaciáveis, educam-se. Frustrações, depressão e ansiedade são resolvidos nos divãs; com as terapias alternativas; com caminhadas constantes, ou outra atividade física, com foco no que nos faz felizes, enfim, com atitude. É muito gratificante - e prazeroso!!! - para qualquer ser humano perceber-se vencendo obstáculos e, principalmente, vencendo a si mesmo e suas mazelas.
Vamos ser amorosos conosco mesmos. Mais um ano nos foi dado, mais uma chance nos foi oportunizada. Vamos transformar a euforia da chegada de 2012 em um esforço sincero na direção ao nosso bem-estar e ao nosso bem viver. Temos bilhões de neurônios, somos criaturas inteligentes. É só usar tudo isso a nosso favor. O que vocês acham?
Feliz Ano Novo! Beijos.