quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Rapidinhas da cozinha: esclarecimento

(imagem do google)


Minha mais recente postagem oferece receitinhas fáceis para serem feitas no microondas. Zizi, minha seguidora e amiga querida comentou, dizendo que há anos aposentou o microondas em sua cozinha. Engraçado: eu também. Considero a opinião de Zizi relevante, tenho o maior respeito por sua experiência na área de saúde e resolvi esclarecer.

Quando este aparelho surgiu, foi adotado com grande entusiasmo, sob a alegação de que facilitaria a vida e não escravizaria a mulher à cozinha. Imaginem: comida pronta, congelada e um forno que descongela e deixa tudo pronto em minutos! Parecia a oitava maravilha do mundo.

Alguns anos mais tarde, e muita polêmica a respeito da engenhoca, inclusive que suas ondas sobre os alimentos seriam responsáveis por uma série de doenças, o que se sabe hoje, através de estudos e publicações sérios, é que:

1. O Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA estabelece que a dissipação máxima permitida para um forno é de 5 miliwatts por centímetro quadrado. Os fornos atualmente disponíveis no mercado, inclusive os de alta potência, têm uma faixa de dissipação em torno de 0,05 miliwatts. Mesmo com essa 'margem de segurança', aconselha-se usá-lo com moderação, e escolher bem o recipiente que será levado ao forno;

2. Segundo pesquisas, o plástico, quando aquecido, libera dioxina, substância relacionada ao aparecimento dos cânceres de mama, pulmão, próstata e cérebro. O metal não deve ser usado em hipótese alguma: pode causar sérios acidentes. O ideal são os recipientes de vidro e os refratários, que não desprendem partículas;

3. Como todo aquecimento, o do forno de microondas também destrói as vitaminas, em contraposição ao alimento cru e consumido imediatamente após o preparo.

Na minha opinião, e de mais gente, alimentos congelados perdem energia vital, além de vários nutrientes.

As receitas que apresentei são soluções para situações especiais, relativas a tempo e visitas surpresa, certo? Não servem para o dia a dia. Nada substitui o prazer de preparar e saborear uma comida, por mais que simples que seja, seguindo o caminho tradicional, ou seja, 'pondo a mão na massa'.

Esclarecido? Ótimo. Inté.

4 comentários:

Drica disse...

BOA NOITE!!!!!!!!!
OBRIGADA PELO CARINHO EM MEU BLOG!
BJS.

Bloguinho da Zizi disse...

Angela
Independente de todo o risco que o microondas causa, não achava tão necessário assim.
A cada x minutos abre a porta, mexe, vira, fecha a porta, daí a pouco todo o processo novamente.
No fogão não, tá ali, é mais fácil. Além do que, evito os congelados, a não ser uma vez ou outra, ou aquilo que eu mesma fiz e congelei.
Industrializados, humm.. não. Obrigada.
Só sinto falta por duas coisas que fazia.
Quindão e Brigadeirão.
Era rapidinho.
O sonho aqui em casa, pelo menos do marido (que adora cozinhar - graças a Deus) é um forno à lenha lá no quintal, junto à churrasqueira.
Daí sim, vou voltar às origens. Bem natural.
Beijinhos

Angela Fonseca disse...

Zizi, sonho com a mesma coisa. E do lado de fora da casa também. A fumaça de um forno a lenha não é saudável, faz quase tanto mal quanto a do cigarro e a da poluição: é combustão de madeira. Mas do lado de fora... tudo de bom!
Microondas só muito raramente. O legal mesmo é voltar às origens. Obrigada pelo comentário sempre valioso. Beijos.

Regina Rozenbaum disse...

Angelinha amada!
Nunca tive e não pretendo ter...Deco agora lá nos EUA tá me bombardeando prá entender pq nunca tivemos e tentando me convercer que é o máximo da praticidade! E eu só dizendo: qdo vc tiver sua casa filho...qdo vc tiver a sua.
Beijuuss n.c.